domingo, 25 de setembro de 2011

PORVIR - Lindonete Câmara




Deitada sob esse fenômeno óptico

Inebriada nesse intenso brilho

Viajo magneticamente nas cores

No mais profundo sacolejo íntimo


Nas latitudes desse encanto me envolvo

Numa espécie de medo me encontro

Nessa cortina estendida no invertido cone

Em sentido horizontal de amor e desconforto



Talvéz és o meu efeito luminoso

Ou quem sabe o escuro porvir

Como sons da aurora sobre mim


Tu és minha certeza e essa dúvida

Propagação do tempo meio inseguro

Improvável nessa via láctea súbita.

10 comentários:

  1. QUE LINDOOOOOOOOO! TRATA DO FUTURO,NÉ?

    SANDRA

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  2. Uma alma poética é td de mais lindo que o ser humano possui. Parabéns pela beleza desse soneto.

    João

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  3. Sou admiradora desse fenômeno natural que ficou muito bem articulado nessa linda poesia.

    MARAGARIDA DE TANGARÁ

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  4. A poesia tem a mesma beleza da imagem fotográfica que a acompanha. Parabéns Lindonte! Talento a toda prova! Diga a Roberto que deixe de preguiça e solialize seus escritos,também. FALTA DE TEMPO POR FALTA DE TEMPO, ESTAMOS EMPATADOS.

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  5. Grande imaginação poética. lindooo poema!
    Parabénsss!

    Joana

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  6. Fiquei sonhando e imaginando sobre meu futuro nessa poesia e nessa imagem. Muita bela,parabéns!

    Lidiane

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  7. Estou encantada com esse poema...muito lindoooo! E essa imagem belíssima!

    Márcia do Conjunto

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  8. ROBERTO FLÁVIO disse...

    Obrigado, meu caro Amigo Nailson.

    Sinto-me honrado pelo estímulo, quem sabe um dia... No momento, prefiro apreciar a diversificada literatura que brota na APOESC.
    A propósito, deixo os parabéns para Lindonete, MINHA AMADA, por mais uma poesia tão marcante.

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  9. Obrigada a todos pelo carinho e incentivo.

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