quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Mal Tirano


Zenóbio Oliveira

Faço sonetos com quem me calunia!

As palavras que se geram em ventre insano,
Das mentes podres e irracionais,
Ganham vida nas bocas imorais,
E perpetuam-se de vez. (Oh mal tirano).

Alimentadas pelo próprio engano,
Agigantam-se em formas colossais,
E tornam-se verdades surreais,
À custa, sempre, do alheio dano.

E hoje também me torno vítima,
Da palavra suja e ilegítima,
Do discurso ímprobo, da sandice,

Procurando no livro da razão,
O silogismo da minha alegação,
Pra poder desdizer o que eu não disse.

Um comentário:

  1. Sou fã da APOESC, entre os quais, Zenóbio!

    Parabéns APOESC, parabéns para todos nós que passamos por aqui.

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