quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Não há quem prove no mundo, Da verdadeira riqueza

Mote de Aristóteles Pessoa

Aristóteles Pessoa: 

Há quem diga que os metais,
São os bens mais preciosos,
Outros dizem orgulhosos,
Que a saúde é muito mais,
Têm quem fale é bom demais,
Ter saúde e ter grandeza,
Eu lhe digo com franqueza,
Sem conhecer bem profundo,
Não há quem prove no mundo,
Da verdadeira riqueza.


Gilberto Cardoso dos Santos:

A riqueza verdadeira
não tem a ver com dinheiro
pois tudo é passageiro
e sempre acaba em canseira
no fim é tudo besteira
se acaba toda esperteza
de nada se tem certeza
e a morte vem num segundo
Não há quem prove no mundo
da verdadeira riqueza.


Aristóteles Pessoa: 

Procurei ser coerente
Entendedor perspicaz
Estudioso e contumaz
Pra decifrar consciente
A ostentação aparente
Dos mortais da avareza
Que vivem na tacanheza
E são ricos moribundos
Não há quem prove no mundo
Da verdadeira riqueza.

Gilberto Cardoso dos Santos:

A riqueza que se busca
Parece uma miragem
Encantadora paisagem
Que na penumbra se ofusca
O tempo de forma brusca
Vem feito uma correnteza
Põe sobre nós a tristeza
Leva ao abismo profundo
Não há quem prove no mundo
Da verdadeira riqueza.

Aristóteles Pessoa: 

Quem tem grande patrimônio
Sua medida nunca é cheia
Vive sempre com a ideia
De nunca entrar em declínio
O dinheiro é seu fascínio
Mas o tempo com certeza
Vai frenar sua destreza
e eu lhe aviso num segundo
Não há quem prove no mundo
Da verdadeira riqueza.


Gilberto Cardoso dos Santos:

Nada no mundo é perfeito
E tampouco permanente
O homem é geralmente
Um eterno insatisfeito
O prazer perde o efeito
A força vira fraqueza
E o homem vê com clareza
Ser infeliz lá no fundo
Não há quem prove no mundo
Da verdadeira riqueza.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Comentários com termos vulgares e palavrões, ofensas, serão excluídos. Não se preocupem com erros de português. Patativa do Assaré disse: "É melhor escrever errado a coisa certa, do que escrever certo a coisa errada”