domingo, 15 de novembro de 2015

ESTROFES SOBRE MARIANA E PARIS - Hélio Crisanto

Rio doce, teu leito escorre lama
Tuas águas barrentas não tem vida.
Sua flora sucumbe destruída,
Sua fauna gemendo sente o drama.
Um cardume de peixe pela grama,
Agonizam torcendo a barbatana.
Sendo vítima de ação tão leviana
A natura cansada se maldiz;
O Brasil que lamenta por Paris
Também sente com a dor de Mariana
(Hélio Crisanto)



Um riacho de sangue em plena rua...
Corre a lágrima no olho de quem ama,
E o instinto do ódio se derrama,
A crueza do mal se perpetua.
Um soldado do Islã já não recua
Carregando fuzis em seu poder,
Enche o corpo de bomba pra morrer,
Mata, fere, trucida e apavora
Dois minutos de paz, o mundo implora
Aos carrascos que matam por prazer.
(Hélio Crisanto)






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